Por: Jeremias Gotine
Foi na edição de segunda-feira passada, referente ao programa televisivo denominado “Show do Fred”, em que os Massais foram de certa forma associados ao caso de Cabo Delgado, sobre os insurgentes.
O apresentador moçambicano, Fred Jossias, mostrou-se desconfiado com enchente do povo Massai na capital moçambicana, Maputo, aliás, segundo o próprio PCA, estes andam em dupla e nunca conversam com os nativos da terra de Samora, além do mais, os mesmos não têm usado transportes públicos, vulgos “Chapas”.
Eis que o comentador em painel, Ivandro Sigaval, questinou o seguinte: “Se os Massais usassem fatos e gravatas estaríamos a jugar-lhes?”. Nestes moldes, a mesa de debate entrou em chamas, porque os colegas de painel, principalmente o moderador, Fred Jossias não queria ver outro ângulo dessa história.
Até o momento, sabe-se que, os Massais andam pela cidade das acácias vendendo pulseiras, enquanto estão vestidos à capulanas, mas DJ Júnior questiona onde é que eles vivem, tendo em conta que os nigerianos, chineses vientes a Moçambique têm suas residências conhecidas pelo público ao contrário desses revendedores novos na praça.
Quem são os Massais?
De acordo com Wikipédia: Os massais são um grupo étnico africano de seminômades que vive no Quênia e no norte da Tanzânia com uma população total de 841 622 (dados de 2009).
Devido aos seus costumes distintos e residência próxima aos parques de caça da África oriental, eles se situam entre os grupos étnicos africanos mais bem conhecidos internacionalmente.
Os massai preservam muitas de suas tradições culturais enquanto se engajam nas forças econômicas, sociais e políticas contemporâneas regionais e globais. Seu idioma é o maa.
Em 1994, a população massai no Quênia estava estimada em 453 000 e em 1993, a população massai da Tanzânia estava estimada em 430 000, perfazendo uma estimativa de população massai total de 883 000.
As estimativas das populações Massai em ambos os países é complicada devido sua natureza nômade e a eles serem o único grupo étnico autorizado a viajar livremente pelas fronteiras entre o Quênia e a Tanzânia.